I
Das coisas que eu mais gostava
Hoje muito pouco resta
Os rios com suas aguas limpas
E as árvores na floresta
Ver os pássaros voando
Cantando e fazendo festa
II
Quando viajo pro interior
Eu volto pra casa triste
Aquelas árvores frondosas
Na mata já não existem
E os pássaros que cantavam soltos
Hoje estão presos comendo alpiste
III
A ganância fala mais alto
Tamanha é a destruição
Os rios de água potável
Hoje são só poluição
Das matas o pouco que resta
Está virando carvão
V
Será que chegará o dia
Que nós teremos consciência
Que temos que preservar
Para o bem da nossa existência
Acho que até o criador
Está perdendo a paciência
Jandir Bianco, 08/02/2004
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