I
Fizemos uma festança
No fim do ano passado
Passamos a noite comendo
Lentilha e leitão assado
A turma estava animada
Jogando truco e conversando
De vez em quando um foguete
Pra ninguém ficar cochilando.
II
Assim passamos a noite
E as mulheres cantando
Num karaoke no capricho
E os homens bebericando
A meia noite paramos
Porque o céu estava em fogo
Tantos fogos que soltaram
Tinha chegado o ano novo.
III
Todos tomando champagnhe
Felicitando o ano novo
Esperando clarear o dia
Pra começar tudo de novo
Feito uma churrascada
Almoçamos com os parentes
O dia passou tão depressa
Ficamos muito contentes
IV
Logo depois do almoço
Fiz uma brincadeira
Peguei a gaita e toquei
Cantei xotes e vaneiras
Apanhei o violão e declamei
Uma história verdadeira
A vida de um carroceiro
Que era filho de Palmeira.
Jandir Bianco, 13/04/2002
Esse blog é dedicado a Jandir Bianco. Grande homem, grande marido, grande pai e grande amigo.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Sempre COXA
Eu vou no Couto Pereira
Só pra ver o COXA jogar
Quando chego no Alto da Glória
A maior torcida está lá
E COXA sai na frente
Com um golaço do meio da cancha
O estádio todo treme
Com a torcida COXA-BRANCA.
Jandir Bianco, 22/02/2004
Só pra ver o COXA jogar
Quando chego no Alto da Glória
A maior torcida está lá
E COXA sai na frente
Com um golaço do meio da cancha
O estádio todo treme
Com a torcida COXA-BRANCA.
Jandir Bianco, 22/02/2004
domingo, 4 de novembro de 2012
Sonho Maluco
I
Esses dias tive um sonho
Fiquei meio embaraçado
Sonhei que tinha morrido
Pro céu tinham me levado
Mas quando cheguei lá em cima
Tinha gente pra todo lado
Fizeram uma grande festa
Só porque eu tinha chegado
II
Eu tava todo perdido
Sentei na primeira mesa
Pensei que era um restaurante
Pedi logo uma cerveja
Veio um barbudo e disse:
"Aqui é lei seca com certeza!"
Só pode rezar e cantar
Mas não pode ter tristeza.
III
Perguntei quem ele era
Me respondeu com firmeza
Eu sou Raul Seixas
Canto o Maluco Beleza
E já comecou a cantar
Aí foi só felicidade
O Belermino e a Gabriela
Cantaram As Mocinhas da Cidade
IV
Daí saiu a Cana Verde
Cantada pelo Tonico
Só que ele "tava" sem viola
Aí veio o Luiz Gonzaga
Tocando a Asa Branca
Escutei o Cio da Terra
Sem a voz do Pena Branca
V
Mais adiante tinha dois
E eu fui chegando perto
Então fiquei de boca aberta
Mas continuie na minha
Pra poder ficar ouvindo
Gildo de Freitas e Texeirinha
VI
Tava na hora de acordar
Eu falei que vinha embora
Não queriam me deixar
Eu disse: "Volto outra hora."
Mas quando me acordei
Levei um susto danado
O quarto estava em silêncio
Ai tratei de ficar acordado.
Jandir Bianco, 13/02/2001
Esses dias tive um sonho
Fiquei meio embaraçado
Sonhei que tinha morrido
Pro céu tinham me levado
Mas quando cheguei lá em cima
Tinha gente pra todo lado
Fizeram uma grande festa
Só porque eu tinha chegado
II
Eu tava todo perdido
Sentei na primeira mesa
Pensei que era um restaurante
Pedi logo uma cerveja
Veio um barbudo e disse:
"Aqui é lei seca com certeza!"
Só pode rezar e cantar
Mas não pode ter tristeza.
III
Perguntei quem ele era
Me respondeu com firmeza
Eu sou Raul Seixas
Canto o Maluco Beleza
E já comecou a cantar
Aí foi só felicidade
O Belermino e a Gabriela
Cantaram As Mocinhas da Cidade
IV
Daí saiu a Cana Verde
Cantada pelo Tonico
Só que ele "tava" sem viola
Aí veio o Luiz Gonzaga
Tocando a Asa Branca
Escutei o Cio da Terra
Sem a voz do Pena Branca
V
Mais adiante tinha dois
E eu fui chegando perto
Então fiquei de boca aberta
Mas continuie na minha
Pra poder ficar ouvindo
Gildo de Freitas e Texeirinha
VI
Tava na hora de acordar
Eu falei que vinha embora
Não queriam me deixar
Eu disse: "Volto outra hora."
Mas quando me acordei
Levei um susto danado
O quarto estava em silêncio
Ai tratei de ficar acordado.
Jandir Bianco, 13/02/2001
domingo, 21 de outubro de 2012
Um Passeio Inesquecível
I
Saí pra fazer um passeio
Voltei muito admirado
Fui na casa de um colono
Pras bandas de Cruz Machado
Fica ali na Linha União
Pertinho do alagado
Fui muito bem recebido
E muito melhor tratado
II
Quando chegamos lá
O carro com o tanque furado
Derramando gasolina
Eu fiquei apavorado
Mario pois uma bacia
O combustível foi aparado
Deitou em baixo do carro
A mangueira tinha rasgado
Não demorou cindo minutos
O tanque estava arrumado
III
O Moacir que nos levou
Foi fazendo apresentação
Minha mãe Dona Hermelinda
Meu pai se chama Simão
A Eva é minha irmã
O Mário é meu irmão
O Gabriel é meu sobrinho
Esse vai dar "guri" bom
IV
Na hora de vir embora
Eu fiquei encabulado
Tantas coisas que ganhamos
O carro ficou lotado
Me deram frango caipira
Milho verde ensacado
Tinha pera e requeijão
Melão e salame defumado
Quero agradecer aos Andrews
E dizer muito Obrigado.
Jandir Bianco, 27/04/2003
Saí pra fazer um passeio
Voltei muito admirado
Fui na casa de um colono
Pras bandas de Cruz Machado
Fica ali na Linha União
Pertinho do alagado
Fui muito bem recebido
E muito melhor tratado
II
Quando chegamos lá
O carro com o tanque furado
Derramando gasolina
Eu fiquei apavorado
Mario pois uma bacia
O combustível foi aparado
Deitou em baixo do carro
A mangueira tinha rasgado
Não demorou cindo minutos
O tanque estava arrumado
III
O Moacir que nos levou
Foi fazendo apresentação
Minha mãe Dona Hermelinda
Meu pai se chama Simão
A Eva é minha irmã
O Mário é meu irmão
O Gabriel é meu sobrinho
Esse vai dar "guri" bom
IV
Na hora de vir embora
Eu fiquei encabulado
Tantas coisas que ganhamos
O carro ficou lotado
Me deram frango caipira
Milho verde ensacado
Tinha pera e requeijão
Melão e salame defumado
Quero agradecer aos Andrews
E dizer muito Obrigado.
Jandir Bianco, 27/04/2003
domingo, 30 de setembro de 2012
Tributo ao Bar da Irene
I
Amigos que estão presentes
Eu quero pedir licença
E agradecer sua presença
E também sua atenção
Eu escrevi alguns versos
Parte do nosso universo
Do Alto Boqueirão
II
Eu falo do Bar da Irene
Conjunto Euclides da Cunha
Não precisa testemunha
O ambiente é salutar
A gente encontra os amigos
Tomamos aperitivos
E todos voltam pro seu lar
III
O Bar já é tradicional
A Irene e o Aparecido
Hoje mulher e marido
Atendendo a clientela
O Cido vai servindo
E a Irene diz "Vão engolindo"
E todos vão molhando a goela
IV
Chega o final de semana
A a turma delhe trago
Só ve o tamanho do estrago
Quando chega a segunda-feira
Acorda ainda de ressaca
Daí é chá de boldo e alfavaca
E sem dinheiro na carteira
V
Meu agradecimento a todos
Vizinhos que estão presentes
Além dos dois proprietários
Também aos outros clientes
Mas agora tenho que ir
Fica abraço do Jandir
De lembrança pra essa gente
Jandir Bianco, 13/12/2005
Amigos que estão presentes
Eu quero pedir licença
E agradecer sua presença
E também sua atenção
Eu escrevi alguns versos
Parte do nosso universo
Do Alto Boqueirão
II
Eu falo do Bar da Irene
Conjunto Euclides da Cunha
Não precisa testemunha
O ambiente é salutar
A gente encontra os amigos
Tomamos aperitivos
E todos voltam pro seu lar
III
O Bar já é tradicional
A Irene e o Aparecido
Hoje mulher e marido
Atendendo a clientela
O Cido vai servindo
E a Irene diz "Vão engolindo"
E todos vão molhando a goela
IV
Chega o final de semana
A a turma delhe trago
Só ve o tamanho do estrago
Quando chega a segunda-feira
Acorda ainda de ressaca
Daí é chá de boldo e alfavaca
E sem dinheiro na carteira
V
Meu agradecimento a todos
Vizinhos que estão presentes
Além dos dois proprietários
Também aos outros clientes
Mas agora tenho que ir
Fica abraço do Jandir
De lembrança pra essa gente
Jandir Bianco, 13/12/2005
domingo, 23 de setembro de 2012
Esse é o Meu Compadre
I
Eu tenho um compadre que era caçador
Virou pescador por causa da lei
Anda por aí a pescar lambarí
Se pega alguma coisa não sei
II
Quase todo dia sai de madrugada
Mochila pesada, sempre a pedalar
Quando a tarde chega sem pressa
Ele regressa feliz para o lar
III
A minha comadre já está esperando
Que o compadre chegue para os dois jantar
Ele chega pedindo pra ele
Uma gamela pra poder se lavar
IV
Lava as mãos o rosto e penteia o cabelo
E ela com zelo lha traz a toalha
Ele se enchuga e fica contente
Janta e novamente vai ajeitar a "tralha"
V
Amahã cedinho ele vai novamente
Feliz e contente pra outro lugar
Ele vive a vida com muita alegria
Nas suas pescarias sem se preocupar
VI
Quando esta pescando está se divertindo
Ele vive rindo e vai pescar sozinho
Toda pescaria é uma aventura pra ele
Mas é dura pros "lambarinhos"
VII
Quando o dia clareia bem cedo
Os lambaris com medo, veem ele chegar
Sabem que a noite a banha é quente
E vão direto pros dentes
Se não souberem se cuidar
Jandir Bianco, 08/05/2005
Eu tenho um compadre que era caçador
Virou pescador por causa da lei
Anda por aí a pescar lambarí
Se pega alguma coisa não sei
II
Quase todo dia sai de madrugada
Mochila pesada, sempre a pedalar
Quando a tarde chega sem pressa
Ele regressa feliz para o lar
III
A minha comadre já está esperando
Que o compadre chegue para os dois jantar
Ele chega pedindo pra ele
Uma gamela pra poder se lavar
IV
Lava as mãos o rosto e penteia o cabelo
E ela com zelo lha traz a toalha
Ele se enchuga e fica contente
Janta e novamente vai ajeitar a "tralha"
V
Amahã cedinho ele vai novamente
Feliz e contente pra outro lugar
Ele vive a vida com muita alegria
Nas suas pescarias sem se preocupar
VI
Quando esta pescando está se divertindo
Ele vive rindo e vai pescar sozinho
Toda pescaria é uma aventura pra ele
Mas é dura pros "lambarinhos"
VII
Quando o dia clareia bem cedo
Os lambaris com medo, veem ele chegar
Sabem que a noite a banha é quente
E vão direto pros dentes
Se não souberem se cuidar
Jandir Bianco, 08/05/2005
domingo, 16 de setembro de 2012
Noite de Luar
I
A moça é bela
E o rapaz lá da janela
Vai e pergunta pra ela
"Eu posso te acompanhar?"
Ela vai indo
Abaixa a cabeça rindo
O rapaz já vai saindo
Pra encontrar em outro lugar
II
Depois de uns passos
Deu o primeiro abraço
Depois beijos e amaçõs
E o amor começou a esquentar
Eles vão procurar um contatinho
De preferência escurinho
Pra fazer a coisa rolar
III
Nada é mais bela
Que uma noite enluarada
O rapaz com a namorada
De mão dada a passear
De madrugada o sereno vem caindo
O casalzinho vai indo
Pro aconchego do seu lar
Jandir Bianco, 19/10/2002
A moça é bela
E o rapaz lá da janela
Vai e pergunta pra ela
"Eu posso te acompanhar?"
Ela vai indo
Abaixa a cabeça rindo
O rapaz já vai saindo
Pra encontrar em outro lugar
II
Depois de uns passos
Deu o primeiro abraço
Depois beijos e amaçõs
E o amor começou a esquentar
Eles vão procurar um contatinho
De preferência escurinho
Pra fazer a coisa rolar
III
Nada é mais bela
Que uma noite enluarada
O rapaz com a namorada
De mão dada a passear
De madrugada o sereno vem caindo
O casalzinho vai indo
Pro aconchego do seu lar
Jandir Bianco, 19/10/2002
domingo, 2 de setembro de 2012
O Vento
I
O vento que vem e passa
É diferente da fumaça
A gente sente e não vê
O vento chacoalha o galho
Derruba a gota de orvalho
Que cai sem saber porque
II
Peguei um punhado de vento
Segurei por um momento
Ele fugiu pelo dedos
Era um ventinho do norte
Se fosse um vento mais forte
Teria ficado com medo
III
O vento suave refresca
Na cidade e na floresta
Ajuda baixando o calor
Temporal forte é tormento
Se vier com padra e vento
Sempre espalha o terror
IV
O vento frio vem do Sul
Com tempo feio ou céu azul
É chamado de Minuano
Fico em volta do fogão
Tomando meu chimarrão
Sentado fazendo plano
Jandir Bianco, 15/09/2005
O vento que vem e passa
É diferente da fumaça
A gente sente e não vê
O vento chacoalha o galho
Derruba a gota de orvalho
Que cai sem saber porque
II
Peguei um punhado de vento
Segurei por um momento
Ele fugiu pelo dedos
Era um ventinho do norte
Se fosse um vento mais forte
Teria ficado com medo
III
O vento suave refresca
Na cidade e na floresta
Ajuda baixando o calor
Temporal forte é tormento
Se vier com padra e vento
Sempre espalha o terror
IV
O vento frio vem do Sul
Com tempo feio ou céu azul
É chamado de Minuano
Fico em volta do fogão
Tomando meu chimarrão
Sentado fazendo plano
Jandir Bianco, 15/09/2005
domingo, 26 de agosto de 2012
Saudade e o Pé no Fundo
I
Muitas vezes quando viajo
Cortando o Brasil no pé
Coração acelerado
Lembro do filhos e da mulher
Aí eu piso mais fundo
E seja o que Deus quiser
II
Quando a distancia é grande
Eu sei que a volta demora
Paro e faço uma oração
A Deus e a Nossa Senhora
Me ajuda aumentar as forças
Para cortar o Brasil afora
III
Sem esperar a saudade chega
Os olhos se enchem de água
Mas como bom viajante
Nunca carreguei mágoa
A saudade corta o coração
E o pé vai cortando a estrada
IV
Muitos dias passo na estrada
Lutando por meus ideais
Quando vou chegando em casa
A saudade fica pra trás
Se lá fora sou bem tratado
Em casa sou muito mais
Jandir Bianco, 09/05/2003
Muitas vezes quando viajo
Cortando o Brasil no pé
Coração acelerado
Lembro do filhos e da mulher
Aí eu piso mais fundo
E seja o que Deus quiser
II
Quando a distancia é grande
Eu sei que a volta demora
Paro e faço uma oração
A Deus e a Nossa Senhora
Me ajuda aumentar as forças
Para cortar o Brasil afora
III
Sem esperar a saudade chega
Os olhos se enchem de água
Mas como bom viajante
Nunca carreguei mágoa
A saudade corta o coração
E o pé vai cortando a estrada
IV
Muitos dias passo na estrada
Lutando por meus ideais
Quando vou chegando em casa
A saudade fica pra trás
Se lá fora sou bem tratado
Em casa sou muito mais
Jandir Bianco, 09/05/2003
sábado, 18 de agosto de 2012
Pensando em Vocês Declamo
I
Escrevi três, quatro versos
Para este final de ano
Sei que esta é a melhor data
Pros parentes irem se encontrando
Trabalhei o ano inteiro
Vou gastar um pouco do lucro
Eu peço desculpa a todos
Que este "coéra" é meio chucro
II
A gente faz o que pode
Não dá pra fazer milagre
Nem sempre a vida e doce
As vezes tem o sabor de vinagre
Mas as coisas boa da vida
Temos que comemorar
Por isso o ano foi depressa
Pra podermos nos encontrar
III
Sei que a festa vai ser boa
Lembro das festas passadas
É só no final do ano
Que se encontra a parentada
Para aqueles que vem de longe
E pros que moram mais perto
As portas não tem tramela
E o portão está sempre aberto
IV
Quero agradecer a todos
Do fundo do coração
Por me darem esse presente
Com a sua participação
Eu só ai ficar triste
Se vocês não tivessem vindo
Queria que vocês sentissem
A alegria que estou sentindo
Jandir Bianco, 23/10/2002
Escrevi três, quatro versos
Para este final de ano
Sei que esta é a melhor data
Pros parentes irem se encontrando
Trabalhei o ano inteiro
Vou gastar um pouco do lucro
Eu peço desculpa a todos
Que este "coéra" é meio chucro
II
A gente faz o que pode
Não dá pra fazer milagre
Nem sempre a vida e doce
As vezes tem o sabor de vinagre
Mas as coisas boa da vida
Temos que comemorar
Por isso o ano foi depressa
Pra podermos nos encontrar
III
Sei que a festa vai ser boa
Lembro das festas passadas
É só no final do ano
Que se encontra a parentada
Para aqueles que vem de longe
E pros que moram mais perto
As portas não tem tramela
E o portão está sempre aberto
IV
Quero agradecer a todos
Do fundo do coração
Por me darem esse presente
Com a sua participação
Eu só ai ficar triste
Se vocês não tivessem vindo
Queria que vocês sentissem
A alegria que estou sentindo
Jandir Bianco, 23/10/2002
domingo, 12 de agosto de 2012
Palmeira e a Seresta
I
As noites guardam ainda
O eco da voz seresteira
Esta voz que estas ouvindo
É de um filho de Palmeira
II
Hoje não se ouve mais
Aquelas canções madrugueiras
Está faltando alma de poeta
Pra fazer serestas verdadeiras
III
Eu sou filho de Palmeira
Dos nossos Campos Gerais
Hoje ainda estou cantando
Amanhã talvez não cante mais
IV
A todos que me ouvirem
Palmeira está sempre presente
Palmeira que não deu cacho
Mas deu muita alegria pra gente
V
Existe um velho ditado
Que a melhor brasa é pra nossa sardinha
Ponta Grossa é a Princesa dos Campos
E a Palmeira é a nossa Rainha.
Jandir Bianco, 02/11/2003
As noites guardam ainda
O eco da voz seresteira
Esta voz que estas ouvindo
É de um filho de Palmeira
II
Hoje não se ouve mais
Aquelas canções madrugueiras
Está faltando alma de poeta
Pra fazer serestas verdadeiras
III
Eu sou filho de Palmeira
Dos nossos Campos Gerais
Hoje ainda estou cantando
Amanhã talvez não cante mais
IV
A todos que me ouvirem
Palmeira está sempre presente
Palmeira que não deu cacho
Mas deu muita alegria pra gente
V
Existe um velho ditado
Que a melhor brasa é pra nossa sardinha
Ponta Grossa é a Princesa dos Campos
E a Palmeira é a nossa Rainha.
Jandir Bianco, 02/11/2003
domingo, 5 de agosto de 2012
Casa Velha
I
Casa Velha conservada
Fogão de lenha no canto
Chaminé de Picumã
É uma história do passado
Que está sendo preservada
Pra poder lembrar amanhã
II
Os seus donos já partiram
Os herdeiros dividiram
Foi conforme o combinado
Cada vez que chego lá
Parece que vou encontrar
Na varanda os dois sentados
III
Bule de café no fogo
Velho fogão fumegando
O que ficou de lembrança
Saudade é o que não falta
Quanto mais o tempo passa
Faz aumentar a distancia
IV
Sei que a vida continua
Cada um cuida da sua
Não adianta lastimar
Foi bom enquanto durou
Por que o que passou passou
Não dá pra fazer voltar
Jandir Bianco, 15/03/2002
Casa Velha conservada
Fogão de lenha no canto
Chaminé de Picumã
É uma história do passado
Que está sendo preservada
Pra poder lembrar amanhã
II
Os seus donos já partiram
Os herdeiros dividiram
Foi conforme o combinado
Cada vez que chego lá
Parece que vou encontrar
Na varanda os dois sentados
III
Bule de café no fogo
Velho fogão fumegando
O que ficou de lembrança
Saudade é o que não falta
Quanto mais o tempo passa
Faz aumentar a distancia
IV
Sei que a vida continua
Cada um cuida da sua
Não adianta lastimar
Foi bom enquanto durou
Por que o que passou passou
Não dá pra fazer voltar
Jandir Bianco, 15/03/2002
domingo, 3 de junho de 2012
Jantar na AABB
I
O jantar estava gostoso
Companheiros de primeira
Dois leitões do mato assados
Lá na AABB de Palmeira
Alguns jogando baralho
Outro assando linguicinha
Uns preparando salada
Outros se virando na cozinha
II
Foi servido aperitivo
Feito da melhor maneira
Wisk e refrigerantes
Cerveja na geladeira
Todos comeram a vontade
Jantar tipo americano
Bebenos a noite inteira
Foi o maior porrete do ano
III
Lá na mesa de brilhar
O adversário era fraco
Estava ganhando de todos
Até eu pegar no taco
Ganhei umas três em seguida
Aí depenei o pato
Fui campeão naquele dia
Porque jogo bem de fato
IV
Quero agradecer a todos
Também o anfitrião Téio
Dr.Wilson e Dr.Mauricio
O Dado, o Nilton e o Bredão véio
Lá na casa do seu Juca
Fomos fazer o assado
A todos que estavam lá
Deixo meu muito obrigado
Jandir Bianco, 15/03/2002
O jantar estava gostoso
Companheiros de primeira
Dois leitões do mato assados
Lá na AABB de Palmeira
Alguns jogando baralho
Outro assando linguicinha
Uns preparando salada
Outros se virando na cozinha
II
Foi servido aperitivo
Feito da melhor maneira
Wisk e refrigerantes
Cerveja na geladeira
Todos comeram a vontade
Jantar tipo americano
Bebenos a noite inteira
Foi o maior porrete do ano
III
Lá na mesa de brilhar
O adversário era fraco
Estava ganhando de todos
Até eu pegar no taco
Ganhei umas três em seguida
Aí depenei o pato
Fui campeão naquele dia
Porque jogo bem de fato
IV
Quero agradecer a todos
Também o anfitrião Téio
Dr.Wilson e Dr.Mauricio
O Dado, o Nilton e o Bredão véio
Lá na casa do seu Juca
Fomos fazer o assado
A todos que estavam lá
Deixo meu muito obrigado
Jandir Bianco, 15/03/2002
domingo, 20 de maio de 2012
20 de Maio - Um dia Especial
domingo, 13 de maio de 2012
Água é Vida
I
Água que cai da cascata
La em baixo se achata
Vai correndo sem parar
Serpenteando pelas matas
Procurando outra cascata
Até chegar no mar
II
Água é vida que passeia
Igual o sangue na veia
De um pequeno riacho
As vezes a nascente brota
Lá no alto de uma grota
Vem escorrendo morro abaixo
III
Gosto de ver uma aguada
Lá no fundo da canhada
Dando início a um ribeirão
Coisa que me deixa triste
É saber que o homem existe
Gerando tanta poluição
IV
Chega me dar arrepio
Chegar a beira de um rio
E ficar observando
A gente vê tanto lixo
É muita falta de capricho
Com nossos rios agonizando
Jandir Bianco, 27/08/2005
Água que cai da cascata
La em baixo se achata
Vai correndo sem parar
Serpenteando pelas matas
Procurando outra cascata
Até chegar no mar
II
Água é vida que passeia
Igual o sangue na veia
De um pequeno riacho
As vezes a nascente brota
Lá no alto de uma grota
Vem escorrendo morro abaixo
III
Gosto de ver uma aguada
Lá no fundo da canhada
Dando início a um ribeirão
Coisa que me deixa triste
É saber que o homem existe
Gerando tanta poluição
IV
Chega me dar arrepio
Chegar a beira de um rio
E ficar observando
A gente vê tanto lixo
É muita falta de capricho
Com nossos rios agonizando
Jandir Bianco, 27/08/2005
domingo, 6 de maio de 2012
Trançando Couro
I
Fiz um buçal no capricho
Trançado com 12 tentos
O cabo trancei com oito
Seis metros de comprimento
Usei argolas de prata
Pra fazer o acabamento
Ficou um buçal de primeira
Não vi igual até o momento
II
Mudei tudo no arreio
Do rabicho ao peitoral
Fiz de couro trançado
Pra ficar igual ao buçal
Barrigueira e sobre chincha
Pra não machucar o animal
Trancei com tento mais fino
De couro cru especial
III
A cabeçada e as rédeas
Trancei com desembaraço
Na chinca eu coloquei
Uma argola de aço
Estava quase tudo pronto
Já sentindo cansaço
Lembrei que faltava trançar
A boleadeira e o laço
IV
Ainda trançei um rebenque
Mais ou menos metro e meio
Pra quanto estiver no campo
Não periga eu fazer feio
Se vier bicho pro meu lado
É melhor sair da frente
Pois não vou ficar parado
Faço assoviar o rebenque
Jandir Bianco, 26/12/2001
domingo, 29 de abril de 2012
Samba do Agradecimento
I
No braço do cavaquinho
Encontrei esta maneira
Quero agradecer meus pais (bis)
E os amigos da Palmeira
II
No braço da cavaquinho
Eu faço as cordas chorar
Igual água dos teus olhos (bis)
Que escorrem e vão para o Mar
III
Estou tocando e cantando
Mas dificilmente eu caio
Aprendi bem a lição (bis)
Com meu amigo Daio
IV
Me desculpe a liberdade
Que eu tratei o senhor
O Daio, alem de amigo (bis)
É excelente professor
Jandir Bianco, 10/12/2003
No braço do cavaquinho
Encontrei esta maneira
Quero agradecer meus pais (bis)
E os amigos da Palmeira
II
No braço da cavaquinho
Eu faço as cordas chorar
Igual água dos teus olhos (bis)
Que escorrem e vão para o Mar
III
Estou tocando e cantando
Mas dificilmente eu caio
Aprendi bem a lição (bis)
Com meu amigo Daio
IV
Me desculpe a liberdade
Que eu tratei o senhor
O Daio, alem de amigo (bis)
É excelente professor
Jandir Bianco, 10/12/2003
domingo, 22 de abril de 2012
O Indio e a Floresta
I
Lembre do arco e da flexa
Quando faz a cruz na testa
Se prepara pra rezar
Para o Indio da Floresta
Hoje muito pouco resta
Chega de discriminar
II
Com suas malocas nos vales
Queremos terra sem males
Campanha que a Igreja faz
Pedimos aos fazendeiros
E também aos madeireiros
Pra deixarem o Indio em paz
III
Na constituição está escrito
Um parágrafo bonito
Que não está sendo cumprido
Diz que o Indio está amparado
Ma se vê pra todo lado
O Indio sendo oprimido
IV
Não estou fazendo cartaz
Canto pra pedir a paz
Acho que é um bom motivo
Peço para as autoridades
Também as comunidades
Ajuda ao nosso irmão nativo
Jandir Bianco, 17/03/2002
Lembre do arco e da flexa
Quando faz a cruz na testa
Se prepara pra rezar
Para o Indio da Floresta
Hoje muito pouco resta
Chega de discriminar
II
Com suas malocas nos vales
Queremos terra sem males
Campanha que a Igreja faz
Pedimos aos fazendeiros
E também aos madeireiros
Pra deixarem o Indio em paz
III
Na constituição está escrito
Um parágrafo bonito
Que não está sendo cumprido
Diz que o Indio está amparado
Ma se vê pra todo lado
O Indio sendo oprimido
IV
Não estou fazendo cartaz
Canto pra pedir a paz
Acho que é um bom motivo
Peço para as autoridades
Também as comunidades
Ajuda ao nosso irmão nativo
Jandir Bianco, 17/03/2002
domingo, 15 de abril de 2012
Cidade da Lapa
I
Pra você que mora perto
Pra você que mora longe
Dê um passeio na Lapa
Pra conhecer a Gruta do Monge
A cidade tem histórias
Tem um visual bonito
O padroeiro e Santo Antônio
Também tem São Benedito
II
Dia vinte e seis de dezembro
É um dua muito bonito
Os Lapeanos se reunen
Pra festejar São Benedito
Nessa festa tem congada
Cerimônia dos ancestrais
Hoje só se vê na Lapa
Em outros lugares não mais
III
Viste o Museu das Armas
E o Panteão dos Heróis
A casa que nasceu Nei Braga
Homem que fez tanto por nós
O Memorial dos Pracinhas
Que derã a vida lutando
Na casa do artesanato
Sempre tem alguém comprando
IV
Na casa dos cavalinhos
Vai ouvir uma bela história
Quando estivemos lá
Quem contou foi uma senhora
No Museu Casa Lacerda
Estão os móveis do General Carneiro
Deixou seu nome na história
A bem do povo brasileiro.
Jandir Bianco, 26/12/2001
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Vila Rosa
I
Nossa Senhora das Graças
Uma bela comunidade
Onde todos colaboram
Com a maior boa vontade
O seu povo é muito ordeiro
Cumpridor da obrigação
Graças aos antepassados
Que nos deixaram na mão
II
Seus primeiros moradores
Se banderam pra outro lado
Mas deixaram suas sementes
Neste solo abençoado
Aí vieram muitos outros
De rincões muito distantes
Fazendo parte da vila
Hoje são seus habitantes
III
Nossa vila é promissora
Cresceu uma barbaridade
Só os moradores daqui
Sabem que isso é verdade
Ainda falta muitas coisas
Devagar chegamos lá
Muito em breve minha gente
Temos histórias pra contar
IV
Sou nascido no interior
Depois aqui vim morar
Lembrando daquele tempo
Quanta saudade que dá
Hoje estou muito feliz
Cantando em verso e prosa
Pois sou filho da Palmeira
Morador da Vila Rosa
Jandir Bianco, 25/10/2001
Nossa Senhora das Graças
Uma bela comunidade
Onde todos colaboram
Com a maior boa vontade
O seu povo é muito ordeiro
Cumpridor da obrigação
Graças aos antepassados
Que nos deixaram na mão
II
Seus primeiros moradores
Se banderam pra outro lado
Mas deixaram suas sementes
Neste solo abençoado
Aí vieram muitos outros
De rincões muito distantes
Fazendo parte da vila
Hoje são seus habitantes
III
Nossa vila é promissora
Cresceu uma barbaridade
Só os moradores daqui
Sabem que isso é verdade
Ainda falta muitas coisas
Devagar chegamos lá
Muito em breve minha gente
Temos histórias pra contar
IV
Sou nascido no interior
Depois aqui vim morar
Lembrando daquele tempo
Quanta saudade que dá
Hoje estou muito feliz
Cantando em verso e prosa
Pois sou filho da Palmeira
Morador da Vila Rosa
Jandir Bianco, 25/10/2001
domingo, 25 de março de 2012
Nossa Senhora das Pedras
I
Muitos anos se passaram
Mas a história ficou
A fé de um peão boiadeiro
Que um dia neste chão pisou
Montou uma mula xucra
Que o patrão lhe ordenou
A mula corcoveou muito
Mas o peão não derrubou
II
A mula saiu corcoveando
Na fazenda campo afora
O peão firme nos arreios
Cortando a mula na espora
Vendo o perigo de perto
Mas, com fé em Nossa Senhora
Quando ia chegando na grota
Lembrou dela naquela hora
III
Lá no perau do outro lado
A Santa ele avistou
Naquele mesmo momento
A mula também parou
Voltando para a fazenda
Para o patrão ele contou
O que tinha acontecido
O patrão não acreditou
IV
Falou para o peão duvidando
Até fazendo ironia
Se aquilo fosse verdade
Uma prova ele queria
Se tivesse visto a santa
A mula ia dar cria
Foi tanta ignorância
Pra um homem de sabedoria
V
Onze meses se passaram
Até que chegou o dia
Com novidade na fazenda
A mula havia dado cria
O fazendeiro arrependido
Lembrou daquele dia
Bem à beira do penhasco
Uma capela ele erguia
VI
Todo ano é feita a festa
No primeiro domingo de agosto
Nossa Senhora das Neves
Todos querem ver o seu rosto
A história é de muita fé
E dizem que é verdadeira
Esta fato aconteceu na Fazenda da Boaida
Município de Palmeira
Jandir Bianco - 23/10/2002
Servico: Capela Nossa Senhora das Pedras
Tombada pelo Patrimônio Histórico, construída pelo Barão de Guaraúna, em estilo barroco colonial. No local há um paredão de pedra da Escarpa Devoniana, emoldurado por extensa área de preservação ambiental, considerado pelos fiéis como milagroso, pois afirmam avistar o semblante de Nossa Senhora refletido nas pedras. localização BR 277, sentido Palmeira Curitiba, até a Colônia Quero-Quero, seguindo até atingir a BR 376, continuando mais 7 km em estrada de terra.
Fonte: http://www.explorevale.com.br/rotadostropeiros/palmeira/turismo.htm
Muitos anos se passaram
Mas a história ficou
A fé de um peão boiadeiro
Que um dia neste chão pisou
Montou uma mula xucra
Que o patrão lhe ordenou
A mula corcoveou muito
Mas o peão não derrubou
II
A mula saiu corcoveando
Na fazenda campo afora
O peão firme nos arreios
Cortando a mula na espora
Vendo o perigo de perto
Mas, com fé em Nossa Senhora
Quando ia chegando na grota
Lembrou dela naquela hora
III
Lá no perau do outro lado
A Santa ele avistou
Naquele mesmo momento
A mula também parou
Voltando para a fazenda
Para o patrão ele contou
O que tinha acontecido
O patrão não acreditou
IV
Falou para o peão duvidando
Até fazendo ironia
Se aquilo fosse verdade
Uma prova ele queria
Se tivesse visto a santa
A mula ia dar cria
Foi tanta ignorância
Pra um homem de sabedoria
V
Onze meses se passaram
Até que chegou o dia
Com novidade na fazenda
A mula havia dado cria
O fazendeiro arrependido
Lembrou daquele dia
Bem à beira do penhasco
Uma capela ele erguia
VI
Todo ano é feita a festa
No primeiro domingo de agosto
Nossa Senhora das Neves
Todos querem ver o seu rosto
A história é de muita fé
E dizem que é verdadeira
Esta fato aconteceu na Fazenda da Boaida
Município de Palmeira
Jandir Bianco - 23/10/2002
Servico: Capela Nossa Senhora das Pedras
Tombada pelo Patrimônio Histórico, construída pelo Barão de Guaraúna, em estilo barroco colonial. No local há um paredão de pedra da Escarpa Devoniana, emoldurado por extensa área de preservação ambiental, considerado pelos fiéis como milagroso, pois afirmam avistar o semblante de Nossa Senhora refletido nas pedras. localização BR 277, sentido Palmeira Curitiba, até a Colônia Quero-Quero, seguindo até atingir a BR 376, continuando mais 7 km em estrada de terra.
Fonte: http://www.explorevale.com.br/rotadostropeiros/palmeira/turismo.htm
domingo, 18 de março de 2012
Minha Linda Curitiba
I
Minha linda Curitiba
Capital do Paraná
Existem cidades belas
Mais bela que ela não há
Curitiba tem belezas
E vocês devem conhecer
Todos os parques e bosques
E as áreas de lazer
II
Minha linda Curitiba
Até parece uma donzela
A cada dia que passa
Me apaixono mais por ela
Se comparada com outras
É verdade não tem lógica
A cidade é universitária
E capital ecológica
III
Minha linda Curitiba
Sempre cheia de mistério
Por eu ser paranaense
Que te levo tanto a sério
Juntos nesta caminhada
Já se foram muitos anos
A cada dia que amanhece
Eu sou mais Curitibano.
Jandir Bianco, 26/12/2001
Minha linda Curitiba
Capital do Paraná
Existem cidades belas
Mais bela que ela não há
Curitiba tem belezas
E vocês devem conhecer
Todos os parques e bosques
E as áreas de lazer
II
Minha linda Curitiba
Até parece uma donzela
A cada dia que passa
Me apaixono mais por ela
Se comparada com outras
É verdade não tem lógica
A cidade é universitária
E capital ecológica
III
Minha linda Curitiba
Sempre cheia de mistério
Por eu ser paranaense
Que te levo tanto a sério
Juntos nesta caminhada
Já se foram muitos anos
A cada dia que amanhece
Eu sou mais Curitibano.
Jandir Bianco, 26/12/2001
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